domingo, 19 de setembro de 2010

Aprendizagem das perdas


Quantas vezes não vivenciamos situações dramáticas das quais saímos com a sensação de que poderíamos ter feito algo... algo mais, nos esforçado melhor...

Geralmente isso acontece em momentos de crise, de perdas e danos.

Aí bate aquela horrível sensação de culpa, que cala fundo, que nos leva às lágrimas, quando não ao desespero.

Mas esse é, na verdade, um instante precioso em que temos a proveitosa oportunidade de retirar algum ensinamento daquela perda, daqueles danos.

Como diz o velho ditado, não adianta ficar chorando o leite derramado... o que até traz-nos algum lenitivo, mas não resolve a situação.

Uma perda ou um erro cometido pode se transformar em produtivo momento de reflexão. A reflexão é o caminho necessário e inevitável para a retomada de consciência e é sempre possível aprender algo de bom com nossas faltas.

Compensar. Resgatar. Eis as chances que as ensinanças da perda nos proporcionam.

- Perdemos o animalzinho de estimação porque não cuidamos o suficiente?

Há muitos outros animaizinhos carentes que ainda estão por aí e que poderão receber nossa ajuda.

- Perdemos o amigo por não lhe darmos atenção devida? Haverá sempre a oportunidade de uma reconciliação ou, pelo menos, de sabermos lidar da maneira correta em novas situações, com outros amigos.

A vida aí está plena de novas chances de compensarmos, de resgatarmos nossas falhas, humanas e perdoáveis.

E, a propósito, se estamos neste momento refletindo a respeito, por que, então, não fazermos já um trabalho preventivo?

- Não temos dado muita atenção a nossos velhos pais? Então, não vamos esperar que eles partam para depois refletir a respeito e entrarmos em depressão. Que tal um abraço, já? Uma palavrinha amiga, um passeio, um almoço de confraternização?

- Estamos de mal com alguém por coisas triviais? Que tal fazermos as pazes?

Aprendemos muito com perdas e erros, mas, se pudermos, vamos evitá-los.

O momento certo é o agora... e a felicidade é inadiável!

domingo, 5 de setembro de 2010


Você sabe por que o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros
abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os rios,
não seria mar, mas sim uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente.
Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.

Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda,
a vida e a morte

Anjo


Eu posso chorar,
Mas quem irá notar
Que minhas lágrimas são de dor?
Eu posso gritar,
Mas quem saberá
Que meus gritos são pedidos de socorro?
Eu posso correr,
Mas quem irá acreditar
Que estou correndo atrás do tempo perdido?
Eu posso rezar,
Mas quem confiará que em preces
Pode um destino mudar?
Eu posso me esconder,
Mas não irão me encontrar.
Eu posso dormir,
Mas ninguém irá me acordar.
Eu posso dançar, cantar!
Mas quem irá me aplaudir?
Eu posso me deprimir,
Mas quem irá me salvar da solidão?
Eu posso pular no abismo,
Mas quem criará asas para me salvar?
Eu posso fechar os olhos,
E ver uma luz...
A luz que cobre a mais inocente criatura...
Um Anjo!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Escolhas


Você pode

curtir ser quem você é, do jeito que você for,
ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.

Você pode

assumir sua individualidade,
ou reprimir seus talentos e fantasias, tentando
ser o que os outros gostariam que você fosse.

Você pode

produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar,
ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis sérias e bem situadas como você.

Você pode

olhar com ternura e respeito para si próprio
e para as outras pessoas,

ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.

Você pode

amar e deixar-se amar de maneira incondicional,
ou ficar se lamentando pela a falta de gente à sua volta.

Você pode

ouvir o seu coração e viver aproximadamente
ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando
analisar e explicar a vida antes de vivê-la.

Você pode

deixá-la como está para ver como é que fica
ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.

Você pode

deixar que o medo de perder paralise seus planos
ou partir para a ação com o pouco que tem
e muita vontade de ganhar.

Você pode

amaldiçoar sua sorte,
ou encarar a situação como uma grande oportunidade
de crescimento que a Vida lhe oferece.

Você pode

mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados
para todas as suas insatisfações,
ou encarar a verdade de que, no fim das contas,
sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.

Você pode

escolher o seu destino e, através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos,
ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.

Você pode

viver o presente que a Vida lhe dá,
ou ficar preso a um passado que já acabou - e portanto não há mais nada a fazer , ou a um futuro que ainda não veio - e que portanto não lhe permite fazer nada.

Você pode

ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas
que você é e possui,
ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser
ou não possuir tudo o que você gostaria.

Você pode

engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua vota,
ou esperar que o mundo melhore
para que então você possa melhorar.

Você pode

celebrar a Vida e a Energia Universal que o criou,
ou celebrar a morte,
aterrorizado com a idéia de pecado e punição.

Você pode

continuar escravo da preguiça,
ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes
necessárias para concretizar o seu Plano de Vida.

Você pode

aprender o que ainda não sabe,
ou fingir que já sabe tudo
e não precisa de aprender nada mais.

Você pode

ser feliz com a vida como ela é,
ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo
que ela não é.

A escolha é sua.
E o importante, é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir,
pois é você que vai carregar - sozinho e sempre
- o peso das escolhas que fizer.

Aprendizagem


De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.
Aprendi que não importa o tipo de relacionamento que se tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.
Aprendi que « saber ganhar » a vida, às vezes não é a mesma coisa de
« saber viver ».
Aprendi que a vida, às vezes, nos dá uma segunda chance.
Aprendi que se procurar a felicidade, vai se iludir.
Mas, se focar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.
Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto.
Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém.
As pessoas gostam de um toque humano, de segurar a mão, de receber um abraço afetuoso ou simplesmente de um tapinha nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender.
As pessoas esquecerão do que disse.
Esquecerão o que você fez.
Mas nunca esquecerão como você
as tratou.

Borboletas


A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando...

Principalmente a busca pela felicidade, e pelo grande amor da nossa vida.

Na juventude, ficávamos nos perguntando

"quando será que vai chegar?"

E a cada nova paquera, a pergunta surgia:

"será a minha alma gêmea”?

Fazíamos planos, escolhíamos nomes dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... PLAFT!

O tempo faz a procura ser mais seletiva.

Passamos à procurar alguém que seja bem resolvido, inteligente, com aquele papo que nos deixe sentados no bar o resto da noite.

Passa-se a valorizar alguém que saiba cuidar da gente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que sorria de felicidade quando nos olha, mesmo de short, camiseta e chinelo.

A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação já não tem o mesmo valor que tinha antes.

A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas para ficar em casa.

E todos os eventos da cidade:

Churrasco, festinhas, boates já não tem o mesmo sentido.

Vamos percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, é preciso, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe-se, também, que quem amamos (ou imaginamos amar),e que não corresponde à nossa expectativa, definitivamente não é a pessoa certa.

Aprendemos, com o tempo a gostar de nós mesmos, e, principalmente, a gostar de quem também gosta da gente.

Neste estágio a gente vai encontrar, não quem estava procurando, mas quem estaria nos procurando!

Aprendemos também que o segredo é não correr atrás das borboletas...

É cuidar do jardim para que elas venham.

Nossa vida é este jardim. vamos cuidar dele com carinho,iluminá-lo, enchê-lo de flores, e sorrir..